A vida é melhor de óculos

10% OFF PAGAMENTO POR PIX

Frete Grátis acima de R$249

Cliente novo?Cadastre-se

Ir para Carrinho

Adicionado com sucesso!

Hipertelorismo é uma malformação do crânio do bebê, que ocorre durante a gestação, e se caracteriza pelo afastamento dos olhos. É uma das principais preocupações dos pais e pode ser detectado através de ultrassom. Geralmente se faz uma medida subjetiva, estimando a distância normal entre os olhos do bebê como sendo o espaço equivalente a uma terceira órbita ocular.

O hipertelorismo não deve ser confundido com o hipotelorismo, uma malformação semelhante no crânio do bebê, mas em sentido inverso, ou seja, uma aproximação demasiada das órbitas oculares.

Algumas sequelas do hipertelorismo são quase imediatas. A criança poderá sofrer de uma ponte nasal demasiado larga, causando defeito no nariz, da fenda palatina, e de outras malformações em pontos como a laringe, a faringe ou até a linha média ventral. Existe até o risco de um ligeiro atraso inteletual. Outras sequelas já verificadas em alguns casos incluíram perda auditiva, hérnias na câmara anterior do olho e defeitos do septo cardíaco.

Importante é saber que o hipertelorismo tem cura para quem passa por uma cirurgia. Existem dois gêneros: a osteotomia, que consiste na retirada da região do osso que está em excesso, por trás do nariz, e a partição facial, em que os ossos da cara são recolocados. Em qualquer um dos casos, a cirurgia deve ser realizada entre os 5 e os 8 anos de idade, altura em que os ossos e a dentição já estão suficientemente desenvolvidos para suportar uma cirurgia com essa complexidade. Além disso, é uma fase importante no desenvolvimento da criança, pois já estará integrada em sua escola e seus relacionamentos sociais. Pois o problema extra que traz o afastamento dos olhos é o estigma social, que é impossível de evitar pois tem a ver com a identidade do doente. É por isso que os casos de hipertelorismo devem ser acompanhados por uma equipe multi-disciplinar, composta por profissionais de várias áreas, entre as quais cirurgia plástica, audição e psicologia, para assegurar que o hipertelorismo não vai deixar qualquer sequela futura na criança.