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Conhecida como o “branco do olho”, a esclera é o tecido fibroso externo que reveste o globo ocular. A sua composição de fibras de colágeno resulta em uma membrana muito resistente e que, sendo assim, possui a função de proteger e manter a estrutura esférica do olho. Apesar de ser branca, a esclera – também conhecida como esclerótica - pode apresentar, no entanto, coloração azulada em crianças e recém-nascidos, quando ainda é muito fina.

Nos idosos, entretanto, ela pode se tornar amarelada devido ao acúmulo de gordura e calcificação. Além de ser a principal camada de proteção do globo ocular, a esclera é opaca e densa, o que impede a entrada de luz no olho e mantém o bom funcionamento da visão. Ela é avascular, porém possui orifícios para a passagem de vasos sanguíneos e nervos, ainda assim, possui pouca capacidade de cicatrização.

As doenças esclerais são geralmente do tipo inflamatório e são divididas de acordo com o local afetado: episclerites, que ocorrem na camada mais superficial (chamada de episclera) e esclerites, quando acometem outras camadas. As episclerites são doenças superficiais, autolimitadas e benignas que afetam principalmente mulheres jovens e de meia idade e duram em torno de 21 dias. Possuem início rápido e causam vermelhidão, porém geralmente não causam dor. Na maioria das vezes não são graves e tem pouca chance de complicação ou de afetarem outros tecidos esclerais. Já as esclerites são doenças inflamatórias graves e mais raras, podendo se difundir por outros tecidos e também acometer a episclera. São progressivas e causam muita dor ocular, vermelhidão intensa, fotofobia e lacrimejo. Também são frequentes em mulheres jovens e de meia idade e as complicações são frequentes e perigosas: podem evoluir para perdas oculares, descolamentos de retina, perda da visão, glaucoma, dentre outros. Ambas podem estar associadas com outras doenças sistêmicas como artrite reumatóide, granulomatose de Wegener, pan-arterite nodosa, dentre outras.