DMRI é a sigla para Degeneração Macular Relacionada à Idade, ou seja, uma piora na função de uma das partes do olho como processo natural de envelhecimento. Nem sempre a DMRI tem sintomas: muitas vezes, ela pode permanecer imperceptível para o paciente por muitos anos. Quando ela aparece, as imagens ficam distorcidas e em poucos dias pode acontecer a perda da visão de leitura. A perda da visão central aparece mais rápido se ambos os olhos forem afetados. Para sabermos um pouco mais sobre ela, é preciso conhecer um pouco como funciona o órgão da visão. A função do olho humano, quando em atividade normal, é transmitir ao nosso cérebro as imagens do mundo lá fora. O processo é o seguinte: a imagem à nossa frente passa pela córnea, sofre refração no cristalino (esta lente natural do olho humano) e chega invertida no fundo do olho, mais especificamente na região conhecida como retina.No centro dela existe um pequeno ponto: esta é a mácula, responsável pela centralização da visão durante a leitura ou outras tarefas de precisão. As células fotossensíveis localizadas na mácula identificam a informação e enviam ao cérebro, que coloca a imagem na posição correta. 

A DMRI afeta diretamente a mácula e os sintomas aparecem quando se usa a visão de perto, principalmente na leitura. As palavras aparecem pouco nítidas ou distorcidas, e as linhas retas parecem tortas. Aparece uma mancha no centro da visão, atrapalhando o foco, mas a visão periférica continua, e dificilmente a doença evolui até a cegueira. 

Somente um oftalmologista pode fornecer um diagnóstico confiável: consulte o seu se você tiver algum destes sintomas. O tratamento da DMRI ainda está sendo investigado, e não há cura comprovada, apenas algumas maneiras de lidar com a doença e melhorar a qualidade de vida. Alguns médicos acreditam que é possível prevenir o aparecimento da DMRI com certos suplementos nutricionais. A forma exsudativa da DMRI, a mais grave, pode ser tratada inicialmente com cirurgia a laser, preservando a visão em termos globais.